terça-feira, janeiro 15, 2008

SIMPATIA PELA FRENTE PARA DEMOCRACIA

O presente espaço não é um site oficial, nem pretende ser, do partido FpD – FRENTE PARA A DEMOCRACIA. Os seus protagonistas são cidadãos independentes, cujo único interesse que aqui declaram é a simpatia que nutrem pela FpD e, sobretudo, pelas pessoas que o corporizam.

As “ELEIÇÕES 2008” e a divulgação da FpD, o perfil dos seus membros, as ideias destes e a intensa actividade cívico-partidária que levam a cabo em prol de ANGOLA e dos ANGOLANOS, são dois dos objectivos deste espaço.

O país que nós temos continua a ser muito mal governado. Temos que mudar algo. As coisas não podem continuar assim. Temos que agir, fazendo frente à situação.

Desde 1975 que os angolanos não teriam razões para viverem na penúria e na miséria. Mas a verdade é que a esmagadora maioria dos cidadãos sobrevive lastimavelmente. Desde aquela data que os angolanos são senhores do seu próprio destino. Desde aquela data que o Mpla tem governado o país. A Unita também tem sérias responsabilidades no estado actual do país.

Muitos dos senhores da guerra, e quase exclusivamente eles, são os que hoje beneficiam das riquezas do país, enquanto uns poucos na periferia do poder vivem das benesses do regime, como se estivessem destinados a ser “mendigos do Mpla”.

4 comentários:

FpD no Parlamento 2008 disse...

boa iniciativa. vamos todos fazer FRENTE porque tenho a certeza de a FpD é um partido de confiança, uma força de mudança que está ao serviço da sociedade.
o único propósito da identidade FpD é "fazer de angola uma potência económica para enriquecer os angolanos".
bem haja e que este tipo de iniciativa se multiplique.
na cabine de voto eu serei soberano, estaremos apenas perante a nossa consciência e vamos votar fazendo FRENTE...

bralido disse...

CidadãospelaFRENTE,Amigos, confesso que tenho estado a seguir com muito prazer o vosso blogue. A vossa atitude revela uma grande maturidade no vosso conceito de cidadania participativa. Acho que deveriam multiplicar-se iniciativas destas.
Pelo que tenho seguido, a FRENTE (FpD), não mostrou qualquer molestas para convosco.
É de reconhecer que esta é também uma atitude de grande dignidade e de respeito pela livre iniciativa política dos cidadãos.
Não ser obrigatório estar arregimentado com cartões e juras de seguimento,para ter uma proactividade forte a um partido, é uma forma nova de estar na política em Angola.
Estou de facto a gostar imenso, por isso participarei com intensidade nos comentários.
Bom Trabalho

Anónimo disse...

É uma boa iniciativa. Estou com a FpD por poder vir a constituir uma alternativa aos intelectuais ao serviço da sociedade angolana, uma vez que os há apenas ao serviço dos partidos!

Parabéns!
Força FpD!

sebastiao jose de araujo disse...

Existe a percepção generalizada, segundo a qual os bons negócios só se conseguem se e quando se estiver próximo dos círculos do poder ou são para aqueles que pertençam a alguma das familias politicas que se elegeram para reinar no Pais. Tchizé dos Santos jovem empresaria da área da comunicação social, vem dizer-nos que não. Afinal as coisas não se passam bem assim!

Fico sempre muito satisfeito quando se revelam inteligências; e a jovem demonstrou ter aprendido bem a arte de comunicar. Num texto soft quanto baste, discorreu sobre a mais recente edição do polémico e popular DOG MURRAS, uma criação nada benevolente para os que lhe estão próximos, a surgir na altura em que as sombras do céu tombam inclementes sobre quem recaem suspeitas da bondade de actos, que é certo, atingem proporções de ruína.
O seu desvelo foi ao ponto de, além de lhe reconhecer as qualidades, o tratar como poeta.

Não estou certo de que com tanta e enternecida emoção, tenha conseguido disfarçar os efeitos que a intervenção do cantor terá encontrado no sentimento da população alvo, à qual a jovem vaticina capacidades de provocar desunião e frustração, ao mesmo tempo que reage e aconselha conformação total por todos os males que afectam igualmente, diz, ricos e pobres. Embora sem reconhecer que vale mais enfrentá-los do lado em que o “pão tem a manteiga”.

Pois a questão essencial da já famosa canção de intervenção, é a de saber se a letra reflete ou não questões verdadeiras da vida das pessoas reais,, daqueles a quem falta tudo e em nenhum dos dias chega a caber-lhes uma rêstea de esperança. Que têm vida esmurrada de verdadeiros dogs. E se para além das dificuldades reais, próprias da formação de uma Nação, ninguém as nega, não haverão outras evitáveis, exactamente derivadas do modo como aqueles que não têm já dificuldades
de viver no fausto, passaram a olhar os que não conhecem os caminhos pelos quais se chega a uma vida humana e socialmente aceitável, porque decente!

A parábola da obediência cega de Tchizé, uma variante de resignação com apelos ao obscurantismo, pretende que não percebamos o que andam por aí a fazer os que detêm os poderes públicos, que no lugar de se esforçarem por bem melhorar depressa e sériamente a vida dos cidadãos, incentivam ao atropelo, à confusão e à ambiguidade. Não fazem o que devem mas subvertem as lógicas, umas vezes com expedientes patéticos, outras com golpes de conveniência.

Esqueceu-se Tchizé, que para se poder manter os referênciais, há valores essenciais que não aviltam os méritos, e que dão tempero à fraternidade e à tolerância, capazes esses sim de restituir aos negócios alguma justiça, alguma nobreza, em substituição da imagem degradada e abjecta que a Nação tem da vida pública.

Porquê pois embrulhar factos, de duvidosa objectividade, na hipocrisia das boas
Intenções em jeito que Maquiavel não desdenharia?
Pois nada de confundir generalidades com interesse geral, em que a ética sai torpedeada por um tipo de democracia administrativa que ainda não exita em perseguir os que a criticam, pela mão de quem pertença à casta do divino e do absoluto.

A jornalista que é Tchizé, não deveria apenas apaixonar-se pelos valores quentes como amor, amizade, poesia, projectos políticos generosos e abster-se de pregar os valores frios, tais como lei e regras do jogo. Num Pais de 10 milhões de pobres, de elevadas taxas de desemprego, de crianças que morrem como tordos e de jovens perplexos com o seu futuro, não devia poder pregar as virtudes que não pratique no seu seio. Não há pragmatismo que resista à ausência de princípios.

Resta-nos esperar pelo juízo do ( pouco ) tempo e da história