quarta-feira, janeiro 30, 2008

4 DE FEVEREIRO, AFINAL ONDE ESTARÁ A VERDADE?

Dentro de 1 semana comemoraremos mais uma data histórica da Luta de Libertação Nacional, o 4 de Fevereiro.

Vergamos a nossa homenagem aos valentes Nacionalistas que na altura, numa relação de forças desproporcional, ousaram levantar corajosamente a sua indignação contra a injustiça, a repressão, em suma, contra a dominação colonial. O nosso respeito por todos os participantes e organizadores do levantamento, destacando nomes como (Cónego) Manuel Joaquim Mendes das Neves, Paiva Domingos da Silva e Imperial Santana, entre outros.

Nós, JOVENS de hoje queremos honrar a nossa história e os nossos heróis, mas queremos fazê-lo em nome da verdade histórica.

Durante muito tempo o discurso oficial ( do MPLA ), apresentou o 4 de Fevereiro como a data de início da sua luta armada.

Alguns estudiosos e historiadores, entre eles, Carlos Pacheco (em Repensar Angola), baseados em dados de investigação por eles realizada, chegaram à triste conclusão, que aquela versão era uma falsificação da história da luta de libertação de Angola.

Até agora não conhecemos qualquer posição oficial ( por parte do MPLA ) apoiada em dados sustentáveis, que venha recolocar a verdade. Afinal onde estará a verdade?

Convidamos todos os jovens angolanos a reflectirmos em conjunto sobre esta importante questão da nossa história.

Apelamos à FRENTE (FpD), aos restantes partidos políticos angolanos (principalmente a FNLA e o MPLA), à sociedade civil angolana, aos estudiosos e memórias ainda vivas da nossa história a utilizarmos este período para reflectirmos sem animosidades nem paixões perversas sobre esta data.

Honremos a nossa história e os nossos heróis respeitando a verdade.

Em FRENTE e com Verdade

(Este é um texto de um grupo de jovens anónimos, muito interessante, que leitores deste blog enviaram para publicação. Continuem assim a contribuir com textos e reflexões, este espaço é para fazermos a FRENTE).

sábado, janeiro 26, 2008

WILLIAM TONET E A LIBERDADE DE IMPRENSA

Há cerca de uma semana foi difundida uma carta anónima que teve como visado William Tonet, tendo sido ameaçado de morte se continuasse com os seus trabalhos jornalísticos sobre Miala e altas patentes das Forças Armadas Angolanas.

Há muito sabíamos que o nosso país não é democrático; há muito sabíamos que algumas altas patentes das FAA não aceitam de bom grado a democracia. Mas o que não sabíamos é que tais altas patentes são capazes, ainda hoje, de tão grande desnível, desnorte e desorientação.

William Tonet, para quem não sabe, é simplesmente um dos pioneiros, a par de Ricardo de Mello, do jornalismo livre que hoje se nota em Angola, apesar da relutância em ser aceite pelo partido do governo.

Quer queiramos, quer não, quer se goste ou não, WT é um símbolo do jornalismo em Angola. Mantém-se coerente ao longo de todos estes anos com o caminho que traçou. Não será certamente um homem livre de defeitos, como qualquer um de nós, mas é um cidadão cujas virtudes se elevam perante o cenário de atrofiamento de convicções, de vontades e de acção.

A ser verdade, será que desta vez o Ministério Público se dignará a abrir (e concluir) os inquéritos com vista a apurar a origem de tal prática criminosa?

Para FRENTE com a liberdade de imprensa.

domingo, janeiro 20, 2008

DIZEM QUE SOMOS DA GRANDE FAMÍLIA...

Eis a contribuição, em jeito de comentário, de "Bralido" ao nosso post com o título «Não Precisamos de ter o cartão da FRENTE»...

Já vai longa esta noite
Eles continuam a privar-nos do Sol
Os caminhos cercados
Atalhos armadilhados
Impedem-nos a caminhada

A fome cresce
A doença graça
Arrastam-nos até aos ossos

De repente
A sorrir de desprezo
Dizem que somos da Família
Da grande Família

Nos envenenam com vinho e cerveja
Nos fazem dançar toda a noite
E humilham homens sérios com cartões obrigatórios

Eles também pensam que somos gentios
Que se aceitamos / acreditamos
Que não pensamos

Ah...
Como queremos sair desta noite Horrível

de: Bralido Kwanza

sábado, janeiro 19, 2008

O PAÍS ESTÁ DE LUTO...

Morreu um filho da nossa terra. Na nossa tradição, e em quase todas as sociedades que nos são próximas, os falecidos merecem todo o respeito e consideração; ainda bem que assim é, pois não se podem defender, nem justificar a bondade que terá informado muitos dos seus actos.

Os CIDADÃOS PELA FRENTE2008 vergam-se perante a memória do concidadão VALENTIM AMÕES, a quem prestam homenagem.

O nosso país está entristecido, pois fica mais empobrecido o nosso parco e débil empresariado nacional. Estimemos a obra que fica e que o Estado saiba apoiar a afirmação, o crescimento e a consolidação de um empresariado nacional a altura da dimensão e riqueza do país que temos.

À família enlutada os nossos mais sentidos sentimentos de pesar.

RETROCESSOS NA POLÍCIA NACIONAL, DE QUE M É A CULPA…

Nos últimos tempos a sociedade angolana têm vivido inúmeros episódios de violência envolvendo elementos afectos a Polícia Nacional.

Sem titubeações e contemplações, é mais do que justo que se critique frontalmente tais actos bárbaros que vão ceifando vidas humanas do nosso já martirizado povo.

Mas, se é verdade que a sistemática ocorrência parece indicar um plano gizado para sedimentar o medo e o terror na proximidade de actos importantes que exigem coragem ao povo angolano, não menos verdade é que os simples agentes da Polícia Nacional são meros instrumentos, muitos dos quais vítimas também da miséria e do medo que há muito faz morada nas nossas consciências.

A exoneração do porta-voz da Polícia Nacional, um jovem solicito e aberto, com formação que se exige a uma polícia que se pretende moderna e de um Estado de Direito, é sinal de que continuamos a não aceitar os gérmenes da mudança que o país precisa. Infelizmente.

Mas para FRENTE é o caminho. Os polícias estão para defender a legalidade democrática. Só a legalidade democrática está a FRENTE de todos os interesses individuais.

sexta-feira, janeiro 18, 2008

PARABÉNS MULHERES ANGOLANAS, FAÇAM A FRENTE QUE SEMPRE VOS FOI NEGADA

A selecção nacional sénior feminina de andebol consolidou ontem, quinta-feira, 17/01, a superioridade na modalidade em África ao vencer na final, no pavilhão da Cidadela, em Luanda, a Cote d`Ivoire, por 39-27.

Estão, pois, de parabéns as vilipendiadas mulheres do nosso belo país. Angola está de parabéns.

As mulheres angolanas estão convocadas a continuarem a fazer FRENTE para o sorriso de todos nós.

Para FRENTE é o caminho!

quinta-feira, janeiro 17, 2008

IMPEDIR QUE SE MATE A LIBERDADE DE IMPRENSA

Trecho da posição e apelo da FpD por ocasião do 13.º aniversário do assassinato de Ricardo de Melo, então director do IMPARCIAL FAX.

"A FpD, ao mesmo tempo que exprime o seu reconhecimento pelo contributo que RICARDO DE MELO deu à luta pela Liberdade de Imprensa em Angola, estende o seu abraço solidário a todos os jornalistas vítimas desta estratégia retrógrada, designadamente ao ARMANDO CHIKOCA que cumpre ̋ ilegalmente ̏ uma pena correccional de 30 (trinta) dias de prisão efectiva, única e simplesmente porque no exercício da sua profissão de jornalista ousou informar sobre uma manifestação de vendedores de um dos mercados da cidade no Namibe, no seguimento de uma posição policial que visava retirá-los do local de venda e impedir a realização do seu trabalho de repórter".

quarta-feira, janeiro 16, 2008

DEMOCRACIA PLURALISTA E PARTICIPATIVA

A FpD defende:

Uma Democracia pluralista e participativa.

Um regime democrático, assente em instituições sólidas, moldadas, não segundo o interesse do mero crescimento económico, mas conformadas na base dos direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos e dos mecanismos para o seu exercício.

A FpD QUER COLOCAR OS ANGOLANOS NO CAMINHO DA CIVILIZAÇÃO TECNOLÓGICA

Visite o web site do partido Frente para a Democracia: www.fpd-angola.com

É importante que o site deste partido seja concluído o mais rapidamente, pois está em construção. Não há tempo a perder. Quem quiser apoiar de alguma forma deve fazê-lo, enviando para o efeito as suas sugestões para os contactos do referido partido.

terça-feira, janeiro 15, 2008

NÃO PRECISAMOS DE TER O CARTÃO DA FRENTE

Para fazermos FRENTE não precisamos ter o cartão da FRENTE, não precisamos dar a cara, não precisamos pôr em risco os nossos empregos na PRESIDÊNCIA, NA ENDIAMA, NA SONANGOL, NO BPC, NO BAI, NO COMITÉ DE ESPECIALIDADE, NOS NEGÓCIOS, ETC, precisamos só de, silenciosamente, passar a mensagem de que chegou o momento de mudar o M. O VOTO É SECRETO.

Um direito novo a consagrar no léxico político angolano é: «todo o angolano tem direito a aceitar o dinheiro supostamente do Mpla, mas não deve em consciência votar na Miséria».

O dinheiro que é esbanjado na tentativa de aliciamento de cidadãos é dinheiro público e não de um partido. Aceitem todo o dinheiro que vos derem. Mas tenham presente que as vossas consciências valem muito mais.

FAZER UMA FRENTE FORTE, COM O VOTO

O país precisa de mudar de rumo. Há áreas absolutamente estratégicas que merecem toda a atenção do Governo de Novembro de 2008. A Educação, a Saúde, a Habitação e Infra-estruturas e as Finanças Públicas. A FpD tem gente capaz para isso. Só precisa da confiança dos cidadãos.

No GOVERNO ou na OPOSIÇÃO, a FpD é a força com que pode contar para representar a verdadeira cidadania. Os cidadãos não podem continuar a servir apenas para os momentos difíceis do país.

Crescimento sem Desenvolvimento não vale nada. Os cidadãos não sentem nada dos números que estão sempre a crescer do petróleo. O que se sente é mais e mais pobreza, mais e mais desgraças no dia-a-dia dos angolanos.

A FpD sabe que não tem uma varinha mágica, mas os seus membros parecem pessoas muito idóneas para constituírem a FRENTE que falta ao país. Não podemos continuar a ter um GOVERNO tão fraco na governação e ao mesmo tempo tão desguarnecidos na oposição. A solução é fazer uma FRENTE forte, com o VOTO.

FRENTE - A PONTE QUE O PAÍS PRECISA

O país tem vivido um novo ciclo. Ciclo este que pressupõe perdão, mas não esquecimento, sob pena de voltarmos a cometer os mesmos erros. Perdão que deve ter como contrapartida justiça e sentido de responsabilização.

Os novos tempos que sopram sobre o país exigem novas lideranças e novas capacidades de projectar e de realizar.

A FRENTE PARA A DEMOCRACIA é um partido que tem gente capaz. Gente que não tem os resquícios da guerra. Gente que sabe o que é a paz. Gente que tem no seu traço identitário o diálogo, o bom senso, a tolerância e a experiência de vivências democráticas. A FRENTE PARA A DEMOCRACIA PODE FAZER A PONTE QUE O PAÍS PRECISA. O Mpla e a Unita precisam de alguma depuração.

Haverá certamente oportunidade para mostrar o perfil dos membros de direcção da FpD, para que os angolanos possam ver que são pessoas muito capazes, com posturas éticas aceitáveis, com inteligências necessárias e com empenhamentos profissionais dignos de quem deve ser o mandatário do cidadão na Assembleia Nacional.

SIMPATIA PELA FRENTE PARA DEMOCRACIA

O presente espaço não é um site oficial, nem pretende ser, do partido FpD – FRENTE PARA A DEMOCRACIA. Os seus protagonistas são cidadãos independentes, cujo único interesse que aqui declaram é a simpatia que nutrem pela FpD e, sobretudo, pelas pessoas que o corporizam.

As “ELEIÇÕES 2008” e a divulgação da FpD, o perfil dos seus membros, as ideias destes e a intensa actividade cívico-partidária que levam a cabo em prol de ANGOLA e dos ANGOLANOS, são dois dos objectivos deste espaço.

O país que nós temos continua a ser muito mal governado. Temos que mudar algo. As coisas não podem continuar assim. Temos que agir, fazendo frente à situação.

Desde 1975 que os angolanos não teriam razões para viverem na penúria e na miséria. Mas a verdade é que a esmagadora maioria dos cidadãos sobrevive lastimavelmente. Desde aquela data que os angolanos são senhores do seu próprio destino. Desde aquela data que o Mpla tem governado o país. A Unita também tem sérias responsabilidades no estado actual do país.

Muitos dos senhores da guerra, e quase exclusivamente eles, são os que hoje beneficiam das riquezas do país, enquanto uns poucos na periferia do poder vivem das benesses do regime, como se estivessem destinados a ser “mendigos do Mpla”.