Já há muito se esperava por um primeiro grito público de indignação contra o que se passa na nossa maravilhosa cidade das Acácias Rubras. Tudo que se ouve nas ruas, da boca do povo, na voz de vários homens decentes e honestos da Província e não só, nos desabafos de alguns descontentes do MPLA e do governo da Província, tanto em privado como em semi-público, tudo aponta para uma situação de podridão e de má governação da nossa Província.
Uma das figuras da Província, mais faladas por todos, é o próprio governador, senhor D. R. Este governador, é tratado como sendo, o senhor 20% ou Senhor 30%, entre outros nomes que lhe chamam, mesmo por alguns dos seus mais directos colaboradores. É também considerado como um dos mais egoístas dentro do egoísmo conhecido dos governadores. Dizem mesmo que o seu egoísmo é invejado por muitos concorrentes do governo central. A maior parte destas afirmações são feitas por homens que estão lá dentro. O próprio governo central em Luanda tem conhecimento desta situação. O Partido que governa e a que o governador pertence, também tem conhecimento da mesma. O Presidente da República que lhe nomeou, também sabe. Aquilo que não vemos, é quem toma alguma atitude para se investigar tais situações. Nem o Presidente da República e o seu governo, nem o ministério público, nem o partido que governa ( o MPLA ) e até a própria oposição também se cala.
O quê que podemos esperar dos governantes do país e do partido do poder? Têm eles alguma moral ou mesmo força para criticar ou atacar estes males? Não vale a pena. Podemos mesmo esperar toda a vida. Eles são todos Kambas. Eles não vão se queimar entre eles. Eles se defendem e se protegem. Só quem tem ilusão, ou quem espera um dia entrar na guerra do enriquecimento fácil, pode abrir a boca para falar a favor deles. Senão quem mais fala a favor deles?
Por isso, achamos que a oposição e a FRENTE ( FpD ) que é um dos partidos que vemos merecer a nossa confiança, têm que ajudar a desmascarar e lutar contra estas situações.
A ser verdade o que se ouve, é má escola para o investimento, seja ele estrangeiro ou nacional. Porque os investidores que aceitam as condições e os custos do investimento acabam por ganhar legitimidade para realizar jogos pouco claros no mercado. Acreditamos que muitos investidores acabam por se retirar devido a desonestidade das condições de investimento. Por outro lado, são os pequenos e médios empresários, principalmente os nacionais os que mais ficam prejudicados com estes jogos sem regras claras.
Estas situações não ajudam nada a nossa província nem o País. Por isso, não podem ficar pela luta contra a bancarização dos salários dos trabalhadores da função Pública. Já é um bom começo, a FpD teve uma boa iniciativa com esta reclamação, mas há que continuar. E podem ter a certeza, terão o apoio de muita gente, mesmo de vários que estão no partido do governo, também são prejudicados.Há muitos males na nossa Província contra os quais há que lutar.
Em FRENTE, com a FRENTE.
segunda-feira, março 17, 2008
segunda-feira, março 10, 2008
FORA COM O GOVERNO DE 30 ANOS
O partido que governa Angola (MPLA) desde 1975 nada mais tem para oferecer ao povo angolano em Setembro de 2008.
A gente que dirige hoje este partido é quase a mesma de há vinte anos atrás, vão se substituindo nos cargos; é gente sem ideal, sem um sentimento nobre em relação país, guia-se unicamente pelo interesse próprio em fazer riqueza.
Esqueceram-se há muito do bem-comum. Esqueceram-se há muito dos nossos bairros, das nossas cidades, da nossa juventude, dos nossos jovens combatentes, dos nossos mais velhos. Mas também não têm uma ideia estruturada de apoio ao empresariado nacional. O que sabem são apenas os negócios de circunstância, o enriquecimento fácil da classe política e todos os que estão na sua periferia.
O país que idealizaram e no qual gostariam de sair reforçados em 2008 é dos condomínios, longe das vistas da esmagadora maioria dos cidadãos deste nosso martirizado país.
Os cidadãos angolanos, simpatizantes e militantes do MPLA, fariam um grande e incalculável favor ao país: fazer com que os dirigentes deste partidos descansem como merecem e se dediquem ao que verdadeiramente hoje os faz feliz: gerir as respectivas empresas. Seria uma oportunidade única do próprio MPLA sofrer um abanão, regenerar-se com o que de bom ainda possa ter.
Tal só é possível com a mudança que o nosso voto engendra.
A mudança tem um nome: Frente para a Democracia (FpD)
A gente que dirige hoje este partido é quase a mesma de há vinte anos atrás, vão se substituindo nos cargos; é gente sem ideal, sem um sentimento nobre em relação país, guia-se unicamente pelo interesse próprio em fazer riqueza.
Esqueceram-se há muito do bem-comum. Esqueceram-se há muito dos nossos bairros, das nossas cidades, da nossa juventude, dos nossos jovens combatentes, dos nossos mais velhos. Mas também não têm uma ideia estruturada de apoio ao empresariado nacional. O que sabem são apenas os negócios de circunstância, o enriquecimento fácil da classe política e todos os que estão na sua periferia.
O país que idealizaram e no qual gostariam de sair reforçados em 2008 é dos condomínios, longe das vistas da esmagadora maioria dos cidadãos deste nosso martirizado país.
Os cidadãos angolanos, simpatizantes e militantes do MPLA, fariam um grande e incalculável favor ao país: fazer com que os dirigentes deste partidos descansem como merecem e se dediquem ao que verdadeiramente hoje os faz feliz: gerir as respectivas empresas. Seria uma oportunidade única do próprio MPLA sofrer um abanão, regenerar-se com o que de bom ainda possa ter.
Tal só é possível com a mudança que o nosso voto engendra.
A mudança tem um nome: Frente para a Democracia (FpD)
FRENTE BENGUELA, FORÇA ANGOLA
«Bancarização dos salários dos Funcionários Públicos emana de um poder autoritário...».
Segundo a VOA, em Benguela, a Frente para a Democracia - FpD ameaça realizar uma manifestação pública nos próximos dias contra a alegada decisão administrativa do governo da província que determina a bancarização dos salários de todos os funcionários públicos exclusivamente num banco estatal, violando o principio da liberdade contratual plasmado no código civil vigente em Angola. Segundo o secretario provincial da FpD, Francisco Viena, que falava para a Voz da América, esta decisão que emana do poder autoritário do governo de Benguela é anti-constitucional a medida que desrespeita o direito do cidadão escolher o banco que lhe presta melhor serviço.
«Se o governador provincial não ponderar aquilo que são as nossas posições, não ponderar os direitos dos funcionários públicos, não ponderar a liberdade que os cidadãos têm para escolherem aquilo que querem, estão nós não teremos outra forma senão recorremos a uma manifestação». Alguns panfletos que já começaram a ser distribuídos nas principais artérias da cidade, desde a manhã de hoje , exortam aos funcionários públicos a exercerem o seu direito de cidadania , exigindo o respeito pelos seus direitos.
Neste folheto designado Libertação Social, a Frente Para Democracia diz não compreender as razoes que motivaram tal decisão administrativa, quando se sabe que a economia angolana é uma das mais velozes do mundo e, contra todas as expectativas, os funcionários públicos angolanos continuam a ganhar um salário de miséria, obrigados a receberem num único banco estatal. Por conseguinte se confrontam com uma longa fila de homens e mulheres como se fossem mendigos.
O libertação social já está na sua segunda edição e aparece como estratégia desta formação política para contornar a falta de espaço com que a oposição se debate junto dos órgãos de comunicação social estatais ao nível da província, numa altura em que se aproxima a realização das próximas eleições.
Este meio tem possibilitado a FpD interagir de forma imediata com os eleitores, se opondo contra aquilo que considera de má governação de Benguela, uma iniciativa que segundo Viena já mereceu apoios de indivíduos pertencentes aos grupos do MPLA, descontentes com a forma como o país está a ser conduzido. De resto a Voz da América procurou ouvir a direcção das Finanças de Benguela, mas não obteve sucessos.(AC)
Segundo a VOA, em Benguela, a Frente para a Democracia - FpD ameaça realizar uma manifestação pública nos próximos dias contra a alegada decisão administrativa do governo da província que determina a bancarização dos salários de todos os funcionários públicos exclusivamente num banco estatal, violando o principio da liberdade contratual plasmado no código civil vigente em Angola. Segundo o secretario provincial da FpD, Francisco Viena, que falava para a Voz da América, esta decisão que emana do poder autoritário do governo de Benguela é anti-constitucional a medida que desrespeita o direito do cidadão escolher o banco que lhe presta melhor serviço.
«Se o governador provincial não ponderar aquilo que são as nossas posições, não ponderar os direitos dos funcionários públicos, não ponderar a liberdade que os cidadãos têm para escolherem aquilo que querem, estão nós não teremos outra forma senão recorremos a uma manifestação». Alguns panfletos que já começaram a ser distribuídos nas principais artérias da cidade, desde a manhã de hoje , exortam aos funcionários públicos a exercerem o seu direito de cidadania , exigindo o respeito pelos seus direitos.
Neste folheto designado Libertação Social, a Frente Para Democracia diz não compreender as razoes que motivaram tal decisão administrativa, quando se sabe que a economia angolana é uma das mais velozes do mundo e, contra todas as expectativas, os funcionários públicos angolanos continuam a ganhar um salário de miséria, obrigados a receberem num único banco estatal. Por conseguinte se confrontam com uma longa fila de homens e mulheres como se fossem mendigos.
O libertação social já está na sua segunda edição e aparece como estratégia desta formação política para contornar a falta de espaço com que a oposição se debate junto dos órgãos de comunicação social estatais ao nível da província, numa altura em que se aproxima a realização das próximas eleições.
Este meio tem possibilitado a FpD interagir de forma imediata com os eleitores, se opondo contra aquilo que considera de má governação de Benguela, uma iniciativa que segundo Viena já mereceu apoios de indivíduos pertencentes aos grupos do MPLA, descontentes com a forma como o país está a ser conduzido. De resto a Voz da América procurou ouvir a direcção das Finanças de Benguela, mas não obteve sucessos.(AC)
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