Da leitura que fazemos do texto “Desafios Políticos da FpD” (ver www.fpdnoparlamento2008.bolgspot.com), constatamos que a luta para o surgimento de uma grande frente democrática para as eleições de 2008, é um dos mais nobres objectivos colocados pela FpD. Nós também acreditamos, que só uma FRENTE constituída por mulheres e homens honestos e competentes, intelectuais de valores, técnicos, homens das artes, estudantes, empresários, lideranças cívicas e de opinião, homens sérios do nacionalismo angolano poderá:
a) Constituir-se como séria alternativa ao poder instituído e inverter a lógica de + 30 anos de governação;
b) Evitar a bipolarização da vida política entre as duas forças do GURN.
É no contexto da Grande Frente que a FpD se propõe constituir um grupo PARLAMENTAR. Mas para que este grupo tenha força de mudança, tem de ser o mais extenso possível, integrando os principais homens da GRANDE FRENTE.
Por isso, o surgimento desta Frente não é só uma necessidade Nacional, é um dever que assiste a todos que querem mudar. Esta Frente pode ser alcançada. Precisamos todos de acreditar. Senão Vejamos:
a) A maior parte dos homens honestos deste país não pertencem ao partido do poder. E querem mudar;
b) A maior parte dos angolanos, os que mais sofrem com estes governantes, são homens honestos e simples. Estes sem dúvida, querem mudar;
c) Muitos dos que se encontram no partido do poder são cidadãos simples e honestos, submetidos ao manobrismo dos poderosos da grande família. E também querem mudar;
d) Muitos dos que têm o “famoso cartão” (Todos nós o sabemos e o poder também) não têm nada a ver com as maquiavelices do partido do poder. Eles rogam por uma situação mais justa, para se verem livres do cartão. E querem mudar;
e) Muitos empresários, e angolanos com alguma riqueza, feita com esforço e sacrifício, não conseguem maior desenvolvimento das suas vidas e negócios devido ao egoísmo do poder estabelecido. Estão descontentes e também querem mudar;
f) Milhares de jovens não conseguem continuar os seus estudos, ter família estável, ter êxito na vida devido a esta governação que os despreza. Estes também querem mudar.
Afinal, não são poucos os que querem mudanças sérias, talvez sejam a maioria. O País reclama por uma verdadeira mudança. É muito injusto que este País continue a resvalar para o abismo. Temos a certeza que uma frente com as características que se pretende, pode surgir aos olhos do país como uma verdadeira alternativa. O que muitos precisam, é que lhes seja explicado muito bem, como se vai construir a mudança, como se constitui uma FRENTE POLÌTICA de VALORES.
Acreditamos que poderá haver grande surpresa nas próximas eleições, o próprio partido do poder sabe e tem medo desta realidade. Ma já é quase inevitável. Vamos iniciar a Grande Mudança. Tenhamos FÉ. São muitos os que querem MUDAR. É preciso agir, Hoje e Agora.
sábado, fevereiro 23, 2008
segunda-feira, fevereiro 18, 2008
OPOSIÇÃO EFECTIVA É FAZER FRENTE
Há pessoas que ao falarem da oposição, atribuindo-lhe responsabilidades pela situação do país, confortam a desgovernação do partido da situação. São, muitas delas, pessoas respeitáveis e honestas no seus propósitos mas, com o devido respeito, demonstram não conhecer o país real.
Porque é consabido que muito dos acto dos vários partidos da oposição não são do conhecimento do público porque há um bloqueio ao nível da comunicação social. Ora, hoje, na era da comunicação, quem não aparece não existe! Não podemos também julgar a acção dos partidos da oposição em bloco, sabendo até que alguns desses partidos só se dizem da oposição, na verdade, fazem parte da base de apoio do Governo. Alguns são pouco mais do que "bocas de aluguer" para torpedear as acções e posições dos partidos de oposição de facto. Por exemplo, o líder do PSD afirmou publicamente que tem um acordo com o partido da situação para fazer barreira à oposição. (Votar em partidos como este é votar na situação). O melhor é mesmo falar de oposições e de cada partido em particular. Diz-se que a oposição nada faz mas, por exemplo, a FpD (FRENTE PARA A DEMOCRACIA) tem estado em todas as frentes de luta do movimento reivindicativo e social. Nada é dito nos media do Estado. Apenas uma ou outra notícia na imprensa independente que tem pouca circulação. Mas a FpD está sempre lá. Com as zungueiras, com os moradores da Boavista, com os da Cambambas, com os do Gika e outros. Denunciamos a repressão e apoiamos os "presos políticos" de hoje. Os seus militantes e dirigentes têm sido presos, como foi o caso de Mateus Massinga em Cabinda.
A FpD participa em todos os grandes debates do país e tem um pensamento próprio, fazendo propostas em todas as áreas: do Estado, da Economia e da Sociedade. Na Assembleia Nacional temos várias propostas de Lei que não passam. Denunciamos, logo a seguir a sua publicação, as inconstitucionalidades da Lei Eleitoral.
Somos efectivamente oposição: criticamos, demonstramos e propomos. Somos idóneos e maduros e não temos nenhum problema em dizer que alguma coisa é positiva quando isso acontece.
Somos uma alternativa e com o apoio dos cidadãos seremos uma força de mudança ao serviço da sociedade, porque somos também um partido de confiança. Sejamos pois justos e não coloquemos todos no mesmo saco. Mas sobretudo, ninguém deve demitir-se das suas responsabilidades como cidadão.
Por uma Angola Democrática façamos FRENTE, vamos em FRENTE, eu faço FRENTE.
Isaac Varanda Muhongo
Porque é consabido que muito dos acto dos vários partidos da oposição não são do conhecimento do público porque há um bloqueio ao nível da comunicação social. Ora, hoje, na era da comunicação, quem não aparece não existe! Não podemos também julgar a acção dos partidos da oposição em bloco, sabendo até que alguns desses partidos só se dizem da oposição, na verdade, fazem parte da base de apoio do Governo. Alguns são pouco mais do que "bocas de aluguer" para torpedear as acções e posições dos partidos de oposição de facto. Por exemplo, o líder do PSD afirmou publicamente que tem um acordo com o partido da situação para fazer barreira à oposição. (Votar em partidos como este é votar na situação). O melhor é mesmo falar de oposições e de cada partido em particular. Diz-se que a oposição nada faz mas, por exemplo, a FpD (FRENTE PARA A DEMOCRACIA) tem estado em todas as frentes de luta do movimento reivindicativo e social. Nada é dito nos media do Estado. Apenas uma ou outra notícia na imprensa independente que tem pouca circulação. Mas a FpD está sempre lá. Com as zungueiras, com os moradores da Boavista, com os da Cambambas, com os do Gika e outros. Denunciamos a repressão e apoiamos os "presos políticos" de hoje. Os seus militantes e dirigentes têm sido presos, como foi o caso de Mateus Massinga em Cabinda.
A FpD participa em todos os grandes debates do país e tem um pensamento próprio, fazendo propostas em todas as áreas: do Estado, da Economia e da Sociedade. Na Assembleia Nacional temos várias propostas de Lei que não passam. Denunciamos, logo a seguir a sua publicação, as inconstitucionalidades da Lei Eleitoral.
Somos efectivamente oposição: criticamos, demonstramos e propomos. Somos idóneos e maduros e não temos nenhum problema em dizer que alguma coisa é positiva quando isso acontece.
Somos uma alternativa e com o apoio dos cidadãos seremos uma força de mudança ao serviço da sociedade, porque somos também um partido de confiança. Sejamos pois justos e não coloquemos todos no mesmo saco. Mas sobretudo, ninguém deve demitir-se das suas responsabilidades como cidadão.
Por uma Angola Democrática façamos FRENTE, vamos em FRENTE, eu faço FRENTE.
Isaac Varanda Muhongo
COLOCAR UMA VERDADE ONDE ESTÁ UMA MENTIRA
Este mail, abaixo copiado, é resposta de um leitor, cujo o texto não é assinado, ao artigo de S. Araújo, com o título «A auto atribuição da data de 4 de Fevereiro».
A verdade histórica é um bem na conquista de uma relação sadia dentro de uma sociedade.
Criei uma relação de simpatia por este comentário, porque o seu autor mostra, não só, ser portador de conhecimento privilegiado sobre a questão levantada pelos jovens, mas também, por verter mais luz ao tema. O comentário não deixa de colocar-se em consonância com muitas vozes que negam aquilo que foi ensinado na história oficial, e coloca um enfoque diferente na abordagem do problema. Entretanto, há alguns aspectos formais que me preocupam e que gostaria de comentar:
Questão prévia: Estou inteiramente de acordo com a preocupação dos jovens ao pretenderem ser esclarecidos, em definitivo, sobre este facto político, de certa relevância histórica para o país, que lhes foi apresentada por diversos meios (escola, ambiente familiar, encontros políticos, declarações de personalidades políticas etc.), como tendo ocorrido sob a paternidade de determinado movimento político (o MPLA).
1º Não acho que o percurso deste problema tenha ficado pela mera usurpação da paternidade da data. Mesmo que assim fosse, aceitando as circunstância compreensíveis que levaram a tomada de posição,” oportuna”, seria de bom tom e politicamente correcto assumir a seu tempo a verdade dos factos. Mas, o posicionamento político circunstancial, historicamente necessário, foi reelaborado e num segundo momento, transformado num património histórico e político de relevo de um dos movimento independentista (o MPLA). Passou a ser um marcador simbólico de grandiosidade nacionalista, e utilizado indevidamente como capital histórico e institucional na cena politica nacional.Este aproveitamento foi intencionalmente estruturado num discurso politico e numa historicidade com várias inverdades, que entrou inclusive na formação escolar de algumas gerações mais novas.
Portanto, penso ser neste desenvolvimento posterior, nesta tentativa de perpetuar tal situação sustentada numa construção falsa e distante da história, que passamos da “usurpação da paternidade” à falsificação da história. Neste aspecto, concordo que tenha havido falsificação, e sou de opinião que deve ser dado o verdadeiro nome as coisas.
2º Quanto a questão dos ganhos que o País poderá ter com estas polémica. Acho que os jovens, ao reclamar o conhecimento da verdade e ao proporem uma reflexão sobre o tema, demonstraram uma preocupação que é legítima, actual e pertinente. Pois, um facto histórico que acabou por entrar na memória colectiva da sociedade angolana e na eventual formação destes jovens, não deve ser deixado a sorte do silêncio intencional daqueles que não podendo sustentar a mentira, preferem a ausência da verdade, um vazio muitas vezes preenchido pelo que ficou dito( a mentira).
A reconstituição da história não é uma necessidade meramente académica ou um exercício que deverá ser encarado como pouco importante. A história das sociedades e nações modernas, são pródigas em exemplos de busca da verdade para criar e construir entendimentos e paz social, diria mesmo para exorcizar os países dos maus instintos e espíritos.É também um bom exercício de pedagogia na criação de novas mentalidades e formas de estar na vida social e política. O necessário é fazer vingar, normas de civilidade no debate. É preciso passarmos a colocar uma verdade no lugar onde terá sido posta uma mentira. É o momento para perguntar :Não é também esta, uma boa altura para as pessoas saberem o que se passou e o que se passa no nosso país?
A verdade histórica é um bem na conquista de uma relação sadia dentro de uma sociedade.
Criei uma relação de simpatia por este comentário, porque o seu autor mostra, não só, ser portador de conhecimento privilegiado sobre a questão levantada pelos jovens, mas também, por verter mais luz ao tema. O comentário não deixa de colocar-se em consonância com muitas vozes que negam aquilo que foi ensinado na história oficial, e coloca um enfoque diferente na abordagem do problema. Entretanto, há alguns aspectos formais que me preocupam e que gostaria de comentar:
Questão prévia: Estou inteiramente de acordo com a preocupação dos jovens ao pretenderem ser esclarecidos, em definitivo, sobre este facto político, de certa relevância histórica para o país, que lhes foi apresentada por diversos meios (escola, ambiente familiar, encontros políticos, declarações de personalidades políticas etc.), como tendo ocorrido sob a paternidade de determinado movimento político (o MPLA).
1º Não acho que o percurso deste problema tenha ficado pela mera usurpação da paternidade da data. Mesmo que assim fosse, aceitando as circunstância compreensíveis que levaram a tomada de posição,” oportuna”, seria de bom tom e politicamente correcto assumir a seu tempo a verdade dos factos. Mas, o posicionamento político circunstancial, historicamente necessário, foi reelaborado e num segundo momento, transformado num património histórico e político de relevo de um dos movimento independentista (o MPLA). Passou a ser um marcador simbólico de grandiosidade nacionalista, e utilizado indevidamente como capital histórico e institucional na cena politica nacional.Este aproveitamento foi intencionalmente estruturado num discurso politico e numa historicidade com várias inverdades, que entrou inclusive na formação escolar de algumas gerações mais novas.
Portanto, penso ser neste desenvolvimento posterior, nesta tentativa de perpetuar tal situação sustentada numa construção falsa e distante da história, que passamos da “usurpação da paternidade” à falsificação da história. Neste aspecto, concordo que tenha havido falsificação, e sou de opinião que deve ser dado o verdadeiro nome as coisas.
2º Quanto a questão dos ganhos que o País poderá ter com estas polémica. Acho que os jovens, ao reclamar o conhecimento da verdade e ao proporem uma reflexão sobre o tema, demonstraram uma preocupação que é legítima, actual e pertinente. Pois, um facto histórico que acabou por entrar na memória colectiva da sociedade angolana e na eventual formação destes jovens, não deve ser deixado a sorte do silêncio intencional daqueles que não podendo sustentar a mentira, preferem a ausência da verdade, um vazio muitas vezes preenchido pelo que ficou dito( a mentira).
A reconstituição da história não é uma necessidade meramente académica ou um exercício que deverá ser encarado como pouco importante. A história das sociedades e nações modernas, são pródigas em exemplos de busca da verdade para criar e construir entendimentos e paz social, diria mesmo para exorcizar os países dos maus instintos e espíritos.É também um bom exercício de pedagogia na criação de novas mentalidades e formas de estar na vida social e política. O necessário é fazer vingar, normas de civilidade no debate. É preciso passarmos a colocar uma verdade no lugar onde terá sido posta uma mentira. É o momento para perguntar :Não é também esta, uma boa altura para as pessoas saberem o que se passou e o que se passa no nosso país?
quinta-feira, fevereiro 07, 2008
TENHA JUÍZO TCHIZÉ - ENTRISTECES A «JMPLA»
Chegou o momento por que os angolanos esperaram há trinta anos. De mudar o país para melhor. Sabemos que o medo destroça os nossos corações e nos impõe o conformismo cúmplice que nos leva a tolerar os mais hediondos acontecimentos no nosso belo país.
Aceitamos, a custa de facilidades e favores dispensáveis, idolatrar o senhor todo-poderoso José Eduardo dos Santos. Até os seus filhos, também são já iluminados, com grande capacidade e inteligências comprovadas, onde e por quem não sabemos, que são-lhes oferecidos a gestão de parte da Televisão Pública de Angola.
Corajosamente, ao contrário do pai – que não se atreve a falar e a intervir em público, senão por vozes alugadas, quando não compradas – Tchizé dos Santos, sem vergonha, quer atirar-nos, a todos, areia nas vistas com discursos falaciosos. Será verdade que Angola não tem gente capaz de fazer o que ela se propõe a fazer? Não se será que se trata da falta de oportunidades e de meios a que votam todos os bons profissionais para que continuem a sentir-se na pele de pedintes e mendigos, atrelados e alimentando o que se designa por sistema?
Os cidadãos pela FRENTE 2008 só se podem congratular com as eleições que estão a porta, porque será a oportunidade para que os angolanos ponham fim ao reinado despótico do senhor José Eduardo dos Santos.
Consideramos que a FpD (FRENTE para DEMOCRACIA) é o partido capaz de fazer mais e melhor pelos angolanos e por todos aqueles que amam este país e o seu povo.
A FpD vai proporcionar melhores condições de competição saudável para quem seja empreendedor, seja ela Tchizé dos Santos, seja o Reginaldo Silva, seja o Carlos Ferreira, seja o angolano desconhecido.
Há um capital humano brutal de talentos adormecidos e instrumentalizados, que deve ser colocado ao serviço da pátria. Sem liberdade, sem oportunidade e sem meios, não há inteligências que valham ao que o país pretende.
FORÇA COM O TEU VOTO, FORÇA COM A FRENTE!
Aceitamos, a custa de facilidades e favores dispensáveis, idolatrar o senhor todo-poderoso José Eduardo dos Santos. Até os seus filhos, também são já iluminados, com grande capacidade e inteligências comprovadas, onde e por quem não sabemos, que são-lhes oferecidos a gestão de parte da Televisão Pública de Angola.
Corajosamente, ao contrário do pai – que não se atreve a falar e a intervir em público, senão por vozes alugadas, quando não compradas – Tchizé dos Santos, sem vergonha, quer atirar-nos, a todos, areia nas vistas com discursos falaciosos. Será verdade que Angola não tem gente capaz de fazer o que ela se propõe a fazer? Não se será que se trata da falta de oportunidades e de meios a que votam todos os bons profissionais para que continuem a sentir-se na pele de pedintes e mendigos, atrelados e alimentando o que se designa por sistema?
Os cidadãos pela FRENTE 2008 só se podem congratular com as eleições que estão a porta, porque será a oportunidade para que os angolanos ponham fim ao reinado despótico do senhor José Eduardo dos Santos.
Consideramos que a FpD (FRENTE para DEMOCRACIA) é o partido capaz de fazer mais e melhor pelos angolanos e por todos aqueles que amam este país e o seu povo.
A FpD vai proporcionar melhores condições de competição saudável para quem seja empreendedor, seja ela Tchizé dos Santos, seja o Reginaldo Silva, seja o Carlos Ferreira, seja o angolano desconhecido.
Há um capital humano brutal de talentos adormecidos e instrumentalizados, que deve ser colocado ao serviço da pátria. Sem liberdade, sem oportunidade e sem meios, não há inteligências que valham ao que o país pretende.
FORÇA COM O TEU VOTO, FORÇA COM A FRENTE!
segunda-feira, fevereiro 04, 2008
A AUTO ATRIBUIÇÃO DA DATA DE 4 DE FEVEREIRO
O presente artigo resulta da resposta de um leitor ao post com o título «4 de Fevereiro, onde estará a verdade». Vale a pena ler até ao fim esta contribuição para a clarificação da verdade histórica. Da nossa parte, nunca será excessivo discutir a verdade, quando feita desapaixonadamente.
Li a vossa curta noticia a propósito da próxima comemoração do 4 de Fevereiro. Preocupação sobretudo pela verdade histórica que tal feito encerra.
Quero exprimir-vos o meu breve pensamento:
a) considerar, a mera usurpação da paternidade da data, como "falsificação da história" parece-me excessivo. O que se passou foi que o próprio movimento de que resultou o 4 de Fevereiro, ainda hoje assim é, estava órfão de paternidade. As referências ao nosso Querido Cónego Neves, tanto quanto ao Paiva Domingos são inconsistentes; não têm sustentação factual. Baseiam-se em meros testemunhos verbais, moldados cada um, à medida de conveniências circunstanciais. Sabe-se simque foram participantes, talvez mesmo chefes de grupo, mas daí a ser autores de uma estratégiavai a distância da verdade. Confunde-se a bênção do Cónego e os seus conselhos com a concepção da estratégia e a coordenação da execução. Alguém, em seu perfeito juízo pode admitir que o Imperial e o Paiva algum dia possam ter concebido plano algum? Temo-los em boa conta mas, nada de exageros irracionais.
b) é notório um certo retraimento do MPLA a respeito da auto atribuição da data. Já admitem nada ter que ver com ela. Os testemunhos vivos, (ainda os há) dão conta de que teriam sido surpreendidos por notícias captadas por Lúcio Lara (o responsável pela coordenação da imprensa em Conakry) segundo as quais teria havido um ataque às cadeias de Luanda.
Na falta de paternidade o Comité Director, que a partida interrogativamente divagava, reuniu e muito bem, assumiu o feito e deu-lhe dimensão; em boa hora convenhamos, o projectou no nívelInternacional que lhe conhecemos em circunstâncias que resultaram em benefício para a nossa causa. O que se perdeu com isso?Depois, com a sua chegada a Luanda, é num outro momento da nossa história que absorve os seus autores como militantes seus, desde a clandestinidade. E isso foi mais um acto de grande inteligência e maturidade. Que não se via nos outros, sempre muito limitados em matéria de desempenhos intelectuais. O que lhes impediam então de o rejeitarem?
Discuti o facto com um dos nossos Kotas, que estava lá e rendi-me à conclusão de que terá sido melhor o resultado obtido com essa atitude, do que provavelmente seria se tivesse sido deixado sem a protecção, falha que aos Tugas mais convinha (certamente que a atribuiriam a um acto isolado de um "bando de turras, que queriam destruir o Portugal uno e indivisível")
c) não creio que se ganhe grande coisa (que o País ganhe) em manter em "fogo vivo" este tipo de polémicas. Sobretudo se fôr só para atingir aqueles que se auto proclamam fautores deste ou de outros feitos. Há mais polémicas para além das datas. Carlos Pacheco disse o que, muitos de nós já sabíamos há muito. E fê-lo por auscultação daqueles que têm os documentos que suportam os factos (que não estão na torre do Tombo).
É como, se quiséssemos perceber a Historia, ver alimentar o caso da data da fundação do MPLA (já contada e recontada) e pessoas com o nível de integridade de Paulo Jorge, aceitarem ser galardoados por anos de militância de uma organização que nem eles a conheceram, porque na ocasião ainda não existia.! Ou ler o VISÂO desta semana, que relaciona a data de tal fundação com o aparecimento do PCA de Viriato. E isto com ares de investigadores consabidos. Sabichões? Ignorância, é pouco. Talvez apenas pretensão! E o que no concreto ganha o País com isso? Porventura melhora a qualidade das pessoas que o servem e com quem tem de contar para se fazer? Morre menos uma criança no Hospital Pediátrico? Aumenta mais uma carteira na escola?
Meus cumprimentos e força rapaziada.
S. Araújo
Li a vossa curta noticia a propósito da próxima comemoração do 4 de Fevereiro. Preocupação sobretudo pela verdade histórica que tal feito encerra.
Quero exprimir-vos o meu breve pensamento:
a) considerar, a mera usurpação da paternidade da data, como "falsificação da história" parece-me excessivo. O que se passou foi que o próprio movimento de que resultou o 4 de Fevereiro, ainda hoje assim é, estava órfão de paternidade. As referências ao nosso Querido Cónego Neves, tanto quanto ao Paiva Domingos são inconsistentes; não têm sustentação factual. Baseiam-se em meros testemunhos verbais, moldados cada um, à medida de conveniências circunstanciais. Sabe-se simque foram participantes, talvez mesmo chefes de grupo, mas daí a ser autores de uma estratégiavai a distância da verdade. Confunde-se a bênção do Cónego e os seus conselhos com a concepção da estratégia e a coordenação da execução. Alguém, em seu perfeito juízo pode admitir que o Imperial e o Paiva algum dia possam ter concebido plano algum? Temo-los em boa conta mas, nada de exageros irracionais.
b) é notório um certo retraimento do MPLA a respeito da auto atribuição da data. Já admitem nada ter que ver com ela. Os testemunhos vivos, (ainda os há) dão conta de que teriam sido surpreendidos por notícias captadas por Lúcio Lara (o responsável pela coordenação da imprensa em Conakry) segundo as quais teria havido um ataque às cadeias de Luanda.
Na falta de paternidade o Comité Director, que a partida interrogativamente divagava, reuniu e muito bem, assumiu o feito e deu-lhe dimensão; em boa hora convenhamos, o projectou no nívelInternacional que lhe conhecemos em circunstâncias que resultaram em benefício para a nossa causa. O que se perdeu com isso?Depois, com a sua chegada a Luanda, é num outro momento da nossa história que absorve os seus autores como militantes seus, desde a clandestinidade. E isso foi mais um acto de grande inteligência e maturidade. Que não se via nos outros, sempre muito limitados em matéria de desempenhos intelectuais. O que lhes impediam então de o rejeitarem?
Discuti o facto com um dos nossos Kotas, que estava lá e rendi-me à conclusão de que terá sido melhor o resultado obtido com essa atitude, do que provavelmente seria se tivesse sido deixado sem a protecção, falha que aos Tugas mais convinha (certamente que a atribuiriam a um acto isolado de um "bando de turras, que queriam destruir o Portugal uno e indivisível")
c) não creio que se ganhe grande coisa (que o País ganhe) em manter em "fogo vivo" este tipo de polémicas. Sobretudo se fôr só para atingir aqueles que se auto proclamam fautores deste ou de outros feitos. Há mais polémicas para além das datas. Carlos Pacheco disse o que, muitos de nós já sabíamos há muito. E fê-lo por auscultação daqueles que têm os documentos que suportam os factos (que não estão na torre do Tombo).
É como, se quiséssemos perceber a Historia, ver alimentar o caso da data da fundação do MPLA (já contada e recontada) e pessoas com o nível de integridade de Paulo Jorge, aceitarem ser galardoados por anos de militância de uma organização que nem eles a conheceram, porque na ocasião ainda não existia.! Ou ler o VISÂO desta semana, que relaciona a data de tal fundação com o aparecimento do PCA de Viriato. E isto com ares de investigadores consabidos. Sabichões? Ignorância, é pouco. Talvez apenas pretensão! E o que no concreto ganha o País com isso? Porventura melhora a qualidade das pessoas que o servem e com quem tem de contar para se fazer? Morre menos uma criança no Hospital Pediátrico? Aumenta mais uma carteira na escola?
Meus cumprimentos e força rapaziada.
S. Araújo
domingo, fevereiro 03, 2008
www.fpdnoparlamento2008.blogspot.com
Está no ar mais um blog de apoio à FRENTE - FpD. Que se multipliquem iniciativas como estas.
Que ninguém tenham a menor dúvida: ANGOLA ganhará fazendo FRENTE.
http://www.fpdnoparlamento2008.blogspot.com/
Que ninguém tenham a menor dúvida: ANGOLA ganhará fazendo FRENTE.
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